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Recentemente, várias propagandas de alimentos como maionese e presunto, tidos até então como muito calóricos, têm estampado valores baixíssimos de calorias em suas marcas. Diante deste mar de publicidade, será que dá para confiar nas calorias indicadas por estes produtos?
Hoje, a tecnologia permite que as indústrias desenvolvam cada vez mais produtos saborosos com melhor qualidade nutricional. Um bom exemplo disto é o acordo feito com o Ministério da Saúde, em 2007, para a redução da quantidade de gorduras trans dos alimentos e, mais recentemente, a diminuição do teor de sódio dos produtos industrializados.
Para Michelle Ferreira Gil, nutricionista do Einstein, o cuidado deve ser ao interpretar estas informações. É aí que o consumidor deve ter a maior atenção! Para tanto, o ideal é ler atentamente a informação nutricional do rótulo dos alimentos e comparar sempre a porção recomendada. Porém, a nutricionista adverte: “Mais do que controlar calorias, a pessoa deve preocupar-se com a qualidade da alimentação”.
Michelle acredita ainda que seja necessária a melhoria da fiscalização da rotulagem. “Muitas das informações nutricionais descritas nos rótulos podem não condizer exatamente com o seu conteúdo”.
Mas o consumidor pode fazer o controle das calorias consumidas sozinho, com a ajuda do Guia Alimentar para a População Brasileira, um instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas mais saudáveis de alimentos pela população.
O guia tem o objetivo de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem a promoção da saúde e a prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como: diabetes, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer. Este guia adotou como parâmetro um brasileiro saudável com uma ingestão média diária de 2000 kcal. Contudo, o número de porções variará de acordo com as necessidades nutricionais de cada indivíduo.
Michelle Ferreira indica a porcentagem ideal de calorias totais a serem consumidas nas refeições e nos intervalos:
E não esqueça, uma alimentação saudável deve incluir sempre: cereais integrais, feijões, frutas, legumes e verduras, leite e derivados, carnes magras, aves ou peixes.
Publicado em junho de 2012
Recentemente, várias propagandas de alimentos como maionese e presunto, tidos até então como muito calóricos, têm estampado valores baixíssimos de calorias em suas marcas. Diante deste mar de publicidade, será que dá para confiar nas calorias indicadas por estes produtos? Hoje, a tecnologia permite que as indústrias desenvolvam cada vez mais produtos saborosos com melhor qualidade nutricional. Um bom exemplo disto é o acordo feito com o Ministério da Saúde, em 2007, para a redução da quantidade de gorduras trans dos alimentos e, mais recentemente, a diminuição do teor de sódio dos produtos industrializados.
Para Michelle Ferreira Gil, nutricionista do Einstein, o cuidado deve ser ao interpretar estas informações. É aí que o consumidor deve ter a maior atenção! Para tanto, o ideal é ler atentamente a informação nutricional do rótulo dos alimentos e comparar sempre a porção recomendada. Porém, a nutricionista adverte: “Mais do que controlar calorias, a pessoa deve preocupar-se com a qualidade da alimentação”.
Michelle acredita ainda que seja necessária a melhoria da fiscalização da rotulagem. “Muitas das informações nutricionais descritas nos rótulos podem não condizer exatamente com o seu conteúdo”.
Mas o consumidor pode fazer o controle das calorias consumidas sozinho, com a ajuda do Guia Alimentar para a População Brasileira, um instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas mais saudáveis de alimentos pela população.
O guia tem o objetivo de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem a promoção da saúde e a prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como: diabetes, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer. Este guia adotou como parâmetro um brasileiro saudável com uma ingestão média diária de 2000 kcal. Contudo, o número de porções variará de acordo com as necessidades nutricionais de cada indivíduo.
Michelle Ferreira indica a porcentagem ideal de calorias totais a serem consumidas nas refeições e nos intervalos:
- Café da manhã: 20%
- Lanche da manhã: 5%
- Almoço: 30%
- Lanche da tarde: 15%
- Jantar: 25%
- Lanche da noite: 5%
E não esqueça, uma alimentação saudável deve incluir sempre: cereais integrais, feijões, frutas, legumes e verduras, leite e derivados, carnes magras, aves ou peixes.
Publicado em junho de 2012
Título: Novos alimentos light: podemos acreditar?
